Donald Trump acabou perdendo a paciência. Após quase seis meses de esforços fracassados na frente ucraniana, ele reconesou a estratégia que adotou ao retornar à Casa Branca: apostar no que considerou em relacionamento privilegiado com o líder russo Vladimir Puti, para acabar com os anfitriões, independentemente do custo para os ucranianos.
O presidente dos EUA sinalizou sua reversão em uma reunião com o secretário -geral da OTAN, Mark Rutte, na segunda -feira, 14 de julho, no Salão Oval, o local da memorável humilhação pública de fevereiro passado do presidente ucraniano Volodyr Zelensky. Ele fez dois anúncios sinalizando a mudança de política. O primeiro foi um suprimento significativo de armas para Kiev, uma vez que a última ajuda militar fornecida pelo antecessor democrata de Trump, Joe Biden, está esgotado. A segunda foi uma ameaça de novas sanções contra a Rússia, com o objetivo de privar o país das receitas necessárias para financiar seu esforço de guerra.
Ansioso por evitar parecer que ele estava apenas continuando políticas anteriores de entrega de armas e apaziguar a parte de sua base de apoio mais oposta a qualquer forma de intervenção estrangeira dos EUA, Trump lançou o acordo de armas que fornecem um acordo como “um grande negócio”. “Bilhões de dólares em equipamentos militares serão adquiridos dos Estados Unidos” pelos aliados europeus, “indo para a OTAN” e depois sendo “distribuídos rapidamente ao campo de batalha”, explicou, específico, os materiais deveriam ser vendidos sem nenhum custo para os contribuintes americanos.
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Fonte: Le Monde