TEMPORADA SEM CHUVAS EM SÃO PAULO EXIGE CUIDADOS …

 

O tradicional período de estiagem em São Paulo, que costuma se concentrar entre maio e agosto, acabou se estendendo para setembro. Até esta quarta-feira (17), a cidade acumulava apenas 1 mm de chuva, segundo dados meteorológicos, enquanto o Centro de Gerenciamento de Emergências (CGE) registrava 30 dias consecutivos sem precipitações significativas até o dia 16. O cenário não é inédito, mas preocupa porque amplia os impactos da seca, como baixa umidade do ar, aumento da poluição e maior risco de doenças respiratórias.

Com menos chuva, a atmosfera perde a capacidade de dispersar os poluentes emitidos diariamente pelo tráfego e pelas atividades urbanas. Isso faz com que partículas como o PM2.5, ligadas a problemas respiratórios e cardiovasculares, se acumulem em níveis mais altos.

Nos períodos secos, os efeitos à saúde ficam mais evidentes. É comum o aumento de irritação nos olhos, nariz e garganta, além da piora em quadros de asma, rinite e doenças do coração. Crianças e idosos estão entre os mais afetados.

Para reduzir os riscos, médicos e especialistas orientam a manter hidratação constante ao longo do dia, evitar exercícios ao ar livre nos horários de maior poluição, usar máscaras de alta filtragem em áreas de tráfego intenso e procurar manter os ambientes limpos e ventilados, com o auxílio de purificadores quando possível.

Nesta quarta, a qualidade do ar em São Paulo estava classificada como moderada, com concentrações de PM2.5 próximas a 15 µg/m³. Embora a condição fosse um pouco melhor do que em dias anteriores, a tendência ainda apontava para piora nas horas seguintes, principalmente se a baixa umidade e a falta de vento persistirem.

Fonte: Antena 1

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