STING CELEBRA 40 ANOS DE CARREIRA SOLO

Quarenta anos atrás, em junho de 1985, Sting deixava oficialmente de ser apenas o vocalista e baixista do lendário trio The Police para se lançar em voo solo com o aclamado álbum The Dream of the Blue Turtles. A estreia marcou não apenas o início de uma nova fase criativa, mas também o nascimento de um artista que sabia reinventar sua própria trajetória.

A consolidação com o The Police

Antes de seguir carreira solo, Sting já era uma das figuras mais reconhecidas da música mundial. Como líder do The Police, ele ajudou a moldar o som dos anos 80 com uma combinação original de new wave, reggae e rock. O grupo conquistou multidões com sucessos como “Every Breath You Take”, “Roxanne” e “Don’t Stand So Close to Me”, acumulando prêmios, turnês esgotadas e milhões de discos vendidos.

O sucesso do álbum de estreia

Toque para aumentar

Lançado pela A&M Records, The Dream of the Blue Turtles apresentou ao mundo um Sting mais maduro, com liberdade criativa e um forte senso de identidade musical. Em vez de repetir a fórmula do trio, ele explorou novos territórios, fundindo jazz, pop, reggae e influências africanas com letras que abordavam temas urgentes da época, como política internacional, liberdade individual e responsabilidade social.

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Toque para aumentar

Para concretizar essa visão, Sting reuniu uma banda de altíssimo nível técnico e artístico. Entre os músicos, destaca-se o jovem Darryl Jones (em destaque acima ao lado do cantor), então com pouco mais de 20 anos, que entregou linhas de baixo sofisticadas e expressivas. Anos depois, Jones seria convidado a integrar os Rolling Stones, substituindo Bill Wyman e se tornando o baixista oficial da icônica banda britânica.

Completavam o time:

  • Branford Marsalis (saxofone), então um prodígio do jazz moderno;
  • Kenny Kirkland (teclados), conhecido por sua versatilidade entre o clássico e o improviso;
  • Omar Hakim (bateria), que já havia tocado com Weather Report e David Bowie.

O álbum gerou diversos sucessos, incluindo:

  • “If You Love Somebody Set Them Free” (veja o videoclipe logo abaixo):
  • “Russians”
  • “Love Is the Seventh Wave”
  • “Fortress Around Your Heart”

Além disso, a turnê internacional foi registrada no documentário Bring on the Night (1985), dirigido por Michael Apted, que capturou tanto os bastidores quanto a força dos shows ao vivo.

Uma nova fase que só cresceu com o tempo

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Toque para aumentar

A recepção não poderia ter sido melhor: o álbum foi indicado a quatro prêmios Grammy, ultrapassou a marca de 3 milhões de cópias vendidas apenas nos Estados Unidos e ficou no Top 5 das paradas na América e no Reino Unido.

Mas o verdadeiro feito foi a construção de uma carreira solo sólida, longe da sombra do The Police. Ao longo das décadas, Sting provou ser um artista completo — transitando entre gêneros, compondo trilhas para cinema, colaborando com músicos de diferentes gerações e mantendo relevância artística e social.

Em 2025, ao completar 40 anos de sua estreia solo, The Dream of the Blue Turtles continua sendo um marco atemporal — tanto pelo conteúdo musical quanto pela coragem de um artista em recomeçar no auge e ir ainda mais longe.

Descubra mais sobre o momento atual da carreira de Sting:

Fonte: Antena 1

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