Sanofi aposta em hub digital para ampliar acesso e diversidade na pesquisa clínica 

A Sanofi lançou no Brasil o Sanofi Studies, site que reúne informações detalhadas sobre estudos clínicos com recrutamento aberto conduzidos pela farmacêutica no país. A iniciativausca ampliar o acesso da população à pesquisa clínica, de modo a conectar potenciais voluntários, médicos e centros de pesquisa.

A plataforma também busca estimular uma participação mais diversa e representativa nos ensaios, ao facilitar o acesso de públicos historicamente sub-representados e promover equidade na seleção de participantes. 

Viviane Rezende, Head de Estudos Clínicos na Sanofi Brasil, destaca o imapcto da iniciativa.“O Sanofi Studies é mais do que uma plataforma — é um passo concreto na direção de promover uma ciência mais acessível e representativa. Ao ampliar investimentos e descentralizar os estudos clínicos, estamos acelerando a inovação e garantindo que diferentes perfis da população brasileira estejam refletidos nos avanços da medicina”, afirma a executiva. 

Os estudos clínicos são etapas fundamentais para o avanço da medicina, pois permitem o desenvolvimento de novos tratamentos e medicamentos capazes de transformar a vida dos pacientes. 

Expansão dos investimentos e fortalecimento da pesquisa clínica 

O lançamento da plataforma ocorre em um momento de expansão da pesquisa clínica e de aumento dos investimentos da companhia no Brasil. Em 2024, a Sanofi destinou R$ 100 milhões ao setor — alta de 122% em relação ao ano anterior — e ampliou em 42% o número de instituições participantes nas regiões Norte e Nordeste. Atualmente, há 54 estudos ativos no país, quase metade deles voltados à imunologia, o que reforça o papel estratégico do Brasil no pipeline global de inovação da empresa. 

Diversidade como pilar estratégico 

A diversidade nos ensaios clínicos também é um dos compromissos reforçados pela iniciativa. A meta da Sanofi é alcançar 25% de participação de pessoas pretas e pardas até 2025, índice que já chega a 23%. A descentralização dos estudos e o fortalecimento de parcerias com centros fora do eixo Sul-Sudeste têm sido decisivos para esse avanço. 

Além da imunologia, os estudos em andamento abrangem áreas de necessidades médicas ainda não atendidas, como dermatologia, neurologia, pneumologia e gastroenterologia. Atualmente, cerca de 20 estudos estão recrutando voluntários no Brasil, voltados para condições como asma, esclerose múltipla, polirradiculoneuropatia inflamatória desmielinizante crônica (CIDP), glomeruloesclerose segmentar focal (GESF), dermatite atópica, doença de Crohn, doença celíaca e vacinas. 

Para decidir participar, especialistas reforçam que é essencial que cada paciente converse previamente com seu médico, esclareça todas as dúvidas e compreenda os potenciais benefícios e riscos envolvidos. Essa orientação é fundamental para que a escolha seja feita com segurança, informação e confiança. 

Fonte: Saúde Business

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