(Imagem: Divulgação/ Rumo)
As ações da Rumo (RAIL3) sobem mais de 1% nesta terça-feira (10). A subsidiária do grupo Cosan (CSAN3) divulgou números operacionais do mês de maio, incluindo o volume transportado, que chegou a 7,6 bilhões de toneladas por quilômetro útil (TKU), uma alta de 6% na comparação anual.
A Rumo contou com grande recuperação no transporte de grãos, sobretudo em relação à soja, responsável por 4,44 bilhões de TKU. Produtos industriais somaram 1,1 bilhão de TKU no mês, com combustíveis respondendo por 488 milhões.
Na comparação com o mês de abril, o volume transportado cresceu cerca de 12%. De acordo com a XP Investimentos, a Rumo registrou volumes recordes, impulsionados pelo forte crescimento de grãos na região Norte e operações se recuperando na região Sul.
Os analistas dizem que os números trouxeram uma surpresa positiva, potencialmente preparando o cenário para novas máximas ainda neste ano. A corretora já previa uma reação positiva do mercado, que ganha mais tranquilidade em relação às ações.
A XP recomenda compra dos papéis, com preço-alvo de R$ 28, um potencial de alta de 49% em relação ao último fechamento (9). Nesta terça (10), por volta das 15h30, a alta chegava a 1,65%.
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Bancos reiteram recomendação
Para o Itaú BBA, a tendência positiva para os volumes da Rumo deve continuar nos próximos meses. Os números podem ser um gatilho positivo para reduzir o risco das projeções operacionais e financeiras da empresa para o ano.
Os analistas acreditam que o resultado pode impulsionar um desempenho positivo das ações, dada a natureza sensível da empresa à taxa de juros, permitindo que ela alcance o Ibovespa, que acumula alta de 13% no ano, em comparação com os 6% da Rumo.
O BBA reitera a recomendação de compra, com preço-alvo de R$ 25. O Santander é outro que recomenda compra das ações, com preço-alvo de R$ 28.
Por fim, o Goldman Sachs segue neutro, com uma expectativa de desaceleração do ritmo de crescimento das operações da empresa em 2025. Além disso, o banco vê pouco espaço para revisar as projeções de resultados da companhia para cima.