A Prefeitura de Belo Horizonte (MG) suspendeu os repasses financeiros ao Instituto Pedagógico Crescendo Juntos depois da revelação de que seu presidente, Felipe Pereira Tomaino Ferreira, recebeu uma condenação por tráfico de drogas. O contrato da administração de BH com a entidade, no valor de R$ 2,6 milhões, começaria a vigorar nesta sexta-feira, 1º.
+ Leia mais notícias de Política em Oeste
A fundação da ONG ocorreu em setembro de 2023. Em outubro, um mês depois do credenciamento, firmou o convênio com a Prefeitura. O objetivo do contrato era atender crianças de 0 a 3 anos na rede de Educação Infantil. Quem expôs o caso foi a revista Veja.
No entanto, depois da publicação da reportagem, a Secretaria Municipal de Educação, notificou o instituto para que atualize a documentação e comprove a idoneidade de seus dirigentes. Em nota, a administração municipal afirmou que não fez que nenhum repasse até agora. Também disse que a suspensão continuará até a comprovação da idoneidade da diretoria.

O prefeito da capital de Minas Gerais é Álvaro Damião (União Brasil), que assumiu o cargo em abril deste ano, depois da morte de Fuad Norman (PSD).
Prefeitura de BH aguarda comprovação de idoneidade
A Secretaria informou que o credenciamento da ONG seguiu todas as normas municipais e federais. Porém, diante da denúncia, suspendeu o início dos atendimentos e dos repasses até que a instituição regularize a composição administrativa. A documentação deverá comprovar que todos os integrantes da diretoria atendem aos critérios legais.
A prisão de Ferreira ocorreu em 2018, mas ele teve a pena reduzida para dois anos e seis meses em regime aberto. Ele responde a um recurso no Superior Tribunal de Justiça. À reportagem, o homem disse que renunciou à presidência do instituto por motivos pessoais. A carta de renúncia, de 10 de julho, só foi enviada à Prefeitura nesta quinta-feira, 31.
Saiba mais:
Fonte: Revista Oeste