A alta nos preços da commodity e da queda das ações também reflete preocupações com as tarifas comerciais defendidas pelos Estados Unidos. (Imagem: REUTERS)
As ações das principais petrolíferas brasileiras encerraram esta segunda-feira (7) em queda, mesmo com a valorização do petróleo no exterior.
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O movimento reflete cautela do mercado com o cenário doméstico e a leitura de que a oferta extra da Opep+ pode não ser suficiente para sustentar um novo rali nos preços.
No exterior, o contrato do Brent para setembro fechou em alta de 1,87%, a US$ 69,58 o barril, na Intercontinental Exchange (ICE), enquanto o WTI para agosto avançou 1,39%, a US$ 67,93, na New York Mercantile Exchange (Nymex).
No dia, os preços chegaram a uma alta de quase 3%.
Enquanto isso, por volta das 16h50 (horário de Brasília), Prio (PRIO3) caia 1,76%, cotada a R$ 41,83, enquanto Petrobras (PETR4) recuava 0,31%, a R$ 32,02. PetroRecôncavo (RECV3) teve baixa de 1,84%, a R$ 14,42.
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Segundo analistas, a decisão da Opep+ de aumentar a produção em 548 mil barris por dia em agosto não derrubou os preços da commodity como esperado.
O mercado interpreta que a oferta adicional pode ser absorvida pela demanda sazonal mais forte nos próximos meses, em um ambiente de estoques apertados e riscos geopolíticos crescentes.
A alta nos preços da commodity e da queda das ações também reflete preocupações com as tarifas comerciais defendidas pelos Estados Unidos, que elevam a incerteza global e podem impactar a oferta de energia no médio prazo.
No fim de semana, o presidente norte-americano ameaçou impor uma tarifa adicional de 10% a países que se aproximarem do BRICS.
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No início da tarde desta segunda-feira (7), o chefe da Casa Branca voltou atrás e decidiu adiar a “nova” taxa.
O mercado também opera atento ao retorno das tarifas recíprocas.
A trégua de 90 dias termina na próxima quarta-feira (9) e autoridades da Casa Branca afirmaram que os EUA devem informar as novas tarifas nas próximas 48 horas aos países que não negociaram as taxas e que entram em vigor definitivamente em agosto.
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