Os sobreviventes de Epstein ameaçam liberar sua própria lista de outros predadores sexuais envolvidos

Um por um, eles se aproximaram do pódio diante de uma parede de câmeras, segurando algumas notas. Atrás deles, a imponente fachada branca do Capitólio forneceu um cenário solene. Dez sobreviventes de Jeffrey Epstein – o predador financeiro e sexual que morreram na prisão em 2019 – apareceram perante a imprensa na quarta -feira, 3 de setembro, com seus advogados e vários legisladores de ambas as partes. Seu objetivo era colocar os rostos em um caso que se tornara um redemoinho de confusão e especulação e pressionar a publicação completa de todos os documentos de caso.

Marina Lacerda tinha apenas quatorze anos quando foi para a residência de Epstein em Nova York. Na época, ela morava em um pequeno apartamento em Queens depois de chegar do Brasil com sua família. “Era o verão do ensino médio. Eu estava trabalhando três empregos para tentar apoiar minha mãe e minha irmã quando uma amiga minha no bairro me disse que eu poderia ganhar US $ 300 para dar uma massagem a um cara mais velho”, explica ela. “Foi de um emprego dos sonhos ao pior pesadelo”. Ela superou três anos de abuso sexual que se seguiu, a unidade Epstein perdeu o interesse nela, como ele teve com outros. Lacerda agora tem 37 anos. Várias mulheres que falaram na quarta -feira descreveram o abuso sexual que são como menores.

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Fonte: Le Monde

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