(Imagem: REUTERS/Tuane Fernandes)
Apesar de estar menos otimista com o Itaú (ITUB4), o UBS BB ainda vê o banco como um bom pagador de dividendos. Nos cálculos dos analistas, o banco poderá distribuir R$ 55 bilhões em dividendos líquidos entre 2025 e 2026.
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Isso, porém, não foi suficiente para o UBS BB reforçar a recomendação de compra.
“[O pagamento] está amplamente precificado, mas reforça a atratividade do papel para investidores de renda”, diz o relatório.
Segundo o banco, após disparar 40% e atingir sua máxima histórica, a ação não tem mais fôlego para subir.
Com isso, a recomendação foi rebaixada para neutra, com preço-alvo de R$ 40.
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Atualmente, o Itaú negocia a 2 vezes o valor patrimonial, um dos maiores patamares da sua história.
Eficiência, palavra de ordem
No quesito operacional, o Itaú continuará se destacando. Segundo o UBS BB, o banco ainda tem espaço para melhorar sua eficiência e, consequentemente, aumentar a lucratividade.
“Embora já tenha reduzido seu quadro de funcionários em 5% desde 2022, há uma lacuna significativa entre os bancos tradicionais”, afirmam os analistas.
Nos últimos anos, os grandes bancos enxugaram o número de agências. Em 2024, o Itaú fechou 219 pontos, somando 712 encerramentos desde 2020 — e terminou o primeiro trimestre com 3,8 mil pontos de venda.
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“Notavelmente, nossa análise de sensibilidade sugere que cada redução de 5 mil no quadro de funcionários do Itaú até 2027 significaria uma lucratividade 45 pontos-base maior“, destaca o UBS BB.
Rentabilidade nas alturas
O Itaú também deverá manter a rentabilidade (ROE) acima dos 20%, marca alcançada consistentemente nos últimos 10 anos.
Entre os fatores citados pelo relatório estão:
- Menor relação custo/receita entre os grandes bancos, com 41,8% (contra 53,2% do Bradesco e 47,1% do Santander);
- Redução do número de agências e funcionários, o que ajuda a conter os custos.
“Vemos ainda espaço para melhorar sua eficiência, dada a lacuna ainda significativa no número de funcionários em relação às fintechs”, conclui o UBS BB.
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