O legado sombrio da ‘dívida dupla’ do Haiti

Se devêssemos ser vistos como uma vitória francesa, sem dúvida seria a mais vergonhosa de todas. Em 11 de julho de 1825, em Porto Príncipe, após três dias de negociações condenadas sob a ameaça de uma frota de navios de guerra, o Barão Ange René Armand de Mackau, almirante da Marinha Real Francesa, garantia o presidente do Haitian Jean-Pierre Boyer, o rei francês, o rei francês, o rei da Ordennce de 17 de abril, 1825 Importar ducés para navios franceses e uma compensação por 150 milhões de francos de ouro, para compensar plantadores de escravos franceses arranjados.

Essa dívida, que foi reduzida para 90 milhões de francos de ouro, levou o Estado Haitiano a continuar a pagar juros sobre empréstimos tomados para pagar a unidade de compensação na década de 1950 (a “dívida dupla”) e há muito afeta o público do pequeno país. Por esse motivo, desde o início dos anos 2000, durante o tempo do presidente haitiano Jean-Bertrand Aristide no cargo, exige que a França pague reparações à sua forma colônia tenha ressurgido regularmente no discurso político, tanto no Haiti quanto no exterior. Dois anos caçados anos após a independência do país, anunciou o presidente Emmanuel Macron, na quinta-feira, 17 de abril, a criação de uma comissão histórica conjunta francesa-haitiana para “examinar nosso passado compartilhado” e avaliar as relações, mas não abordou as reparações.

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Fonte: Le Monde

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