Flavia Guerra, que acompanhará o festival, diz que o diretor “tem uma visão muito política” e deve retratar isso na história. “Com certeza vai trazer as questões da ditadura militar. Ele até comentou que 1977 foi o ano em que ele realmente começou a se lembrar e observar a história e ter uma consciência do Brasil onde ele estava. E essa década foi muito dura, já tinha o AI-5”, completa ela.
Esse clima político do Brasil com certeza estará no filme, sendo Kleber quem é. O cenário do Brasil e a gente falando da nossa historia continua em pauta nos cinemas e nos festivais internacionais.
Flavia Guerra
Oscar retoma discussão longa e antiga sobre dublês
A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas anunciou na última semana que, a partir de 2027, o Oscar terá pela primeira vez a categoria de melhor direção de dublês. Uma novidade “muito interessante” para a indústria, avalia Vitor Búrigo.
Flávia Guerra diz que a discussão pode até não fazer tanto sentido no Brasil, que produz poucos filmes de ação, mas “faz todo o sentido” nos Estados Unidos. “O cinema americano toma essa fatia, porque faz [esses filmes] muito bem e há muito tempo. Lá, dublê é essencial”, diz.
Fonte: UOL