A NFL e a ESPN fecharam um acordo bilionário que vai transferir muitos dos principais ativos de mídia da liga para a rede esportiva, em troca de uma participação acionária na ESPN avaliada em bilhões de dólares, segundo o site The Athletic.
O anúncio oficial deve ocorrer na próxima semana, alinhado à divulgação dos resultados financeiros da Disney, controladora da ESPN.
O acordo, que foi discutido ao longo de quatro anos, inclui o acesso da ESPN ao canal RedZone, à NFL Network, a sete jogos adicionais da temporada regular, ao negócio de fantasy football da NFL e a possíveis integrações de recursos especiais, como apostas esportivas.
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A parceria coincide com o lançamento do serviço direto ao consumidor da ESPN, que permitirá aos assinantes assistir a toda a programação da rede, incluindo jogos ao vivo, por meio de um aplicativo próprio, sem necessidade de provedores tradicionais de TV por assinatura.
Para a NFL, o acordo representa uma saída estratégica do negócio de produção televisiva, permitindo que a liga foque em sua propriedade intelectual principal, enquanto obtém uma participação significativa em um dos seus maiores parceiros de mídia.
A ESPN, por sua vez, planeja investir na melhoria da programação da NFL Network, que há anos enfrenta cortes e dificuldades para competir com a própria ESPN.
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O acordo ainda depende de aprovação regulatória, que pode levar de nove meses a um ano para ser concluída.
Caso seja implementado na próxima temporada, marcará um ano importante para a ESPN, que transmitirá seu primeiro Super Bowl na temporada 2026-27, evento que também será exibido pela ABC, outra emissora do grupo Disney.
Com a inclusão do RedZone, serviço que permite aos fãs acompanhar ao vivo todas as oportunidades de pontuação durante os jogos de domingo, a ESPN espera fortalecer sua oferta e negociar melhores condições com provedores de TV.
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O serviço direto ao consumidor da ESPN terá custo mensal de US$ 29,99 e busca frear a queda no número de assinantes causada pelo fenômeno do “cabo cortado” e pela preferência de jovens por plataformas digitais.
Fonte: Info Money