Em 14 de agosto, o presidente mexicano Claudia Sheinbaum apareceu com um amplo sorriso em sua conferência de imprensa diária. No dia anterior, o Instituto Nacional de Estadística e Geografía (Inegi, o Instituto Nacional de Estatísticas e Geografia) havia divulgado sua última avaliação da pobreza. “A redução na pobreza é histórica. Isso é prova de que nosso projeto funciona e que é realmente dedicado aos mais pobres”, disse o líder, apresentando uma série de gráficos.
Claudia Sheinbaum teve todos os motivos para comemorar: entre 2018 e 2024, a pobreza no México cai de aproximadamente 42% para 29,6% da população. Mais de 13 milhões de pessoas deixaram a pobreza durante o mandato de seis anos de seu antecessor, Andres Manuel Lopez Obrador, conhecido como “Amlo” (Morena, asa esquerda). O limite de pobreza corresponde a uma instrução mensal abaixo de 4.565 pesos (€ 209) e 1.900 pesos para a pobreza extrema, que também diminuiu, mas para um exte (queda de 1,7%), caindo de 7% para 5,3% entre 2018 e 2024.
“Esses números positivos são ainda mais impressionantes que dão essa década anterior (2008-2018), 3,4 milhões de mexicanos caíram em pobreza”, explicou o economista Viri Rios, especialista em políticas públicas e chefe do boletim “México decodificado”. “O país, portanto, reverteu uma tendência negativa e, em escala internacional, existem apenas exemplos comparáveis: country como o Vietnã ou a China sofreu descontos tão rápidos, sem um boom de commodities ou influxo maciço de ajuda externa”.
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Fonte: Le Monde