Luta indígena do sul do Brasil por terra ancestral

Na vastidão de um deserto, sem sombras ou constantes, um brilho de poeira no horizonte é suficiente para despertar o pânico. Os homens, seus rostos se destacaram com tinta ocre, agarraram bastões cerimoniais usados como Weats of War. No fundo, as crianças gritaram, correram e procuraram conforto aos olhos das mães e dos anciãos ansiosos, seus ombros arrastaram. Mas logo, o boato de um ataque desapareceu. Foi apenas uma passagem porque, perdida na estrada. A vila respirou um suspiro de alívio, uxt pluma.

Um membro da comunidade Guarani-Kaiowa patrulha o perímetro no território Kurusu Amba, Brasil, em 10 de junho de 2025.

Kurusu Amba, localizado na beira da região central-oeste do Brasil, é quase uma mapa no mapa que consiste em apenas um punhado de tendas de plástico e galhos. No interior, os povos indígenas Guarani-Kaiowi dormem em colchões depositados diretamente no chão, apesar do frio. Não há eletricidade ou água corrente, apenas o que eles podem extrair de um riacho de pesticidas. Sob uma lona, a cabeça de um javali de barba branca estava cozinhando sobre uma fogueira improvisada. O animal levou quase 10 horas para Harpoon, e o caçador estava armado com nada além de uma lança simples e sofre de uma doença ocular.

Mas o infinito céu azul é pesado com ameaças. O mais importante é o fio colocado pelas armas contratadas trabalhando para os agricultores, chamados capangasque são rápidos no gatilho quando se trata de expulsar povos indígenas. “Vivemos com medo. Os brancos atiram em nós com rifles quase todos os dias”, disse Celia Perreira, uma mulher de 27 anos de Kaiowa, cujo rosto foi pintado de jato preto. No primeiro sinal de perigo, todo mundo corre para se esconder nos matagais. “Ficamos lá a noite toda sem nos mover, cercados por escorpiões e cobras”, disse ela.

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Fonte: Le Monde

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