O presidente do PDT e ex-ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, foi ouvido pela CPMI do INSS nesta segunda-feira. A Comissão Parlamentar Mista de Inquérito apura fraudes em descontos associativos de aposentados e pensionistas.
O ex-ministro respondeu a perguntas do relator da Comissão, o deputado Alfredo Gaspar, do União Brasil de Alagoas. Lupi disse que não tinha noção do tamanho do rombo da fraude até se tornar pública a investigação da Polícia Federal
Carlos Lupi assumiu o cargo de ministro da Previdência em janeiro de 2023 e foi exonerado pelo presidente Lula em maio deste ano. O presidente do PDT reforçou que não é investigado pelas denúncias de fraudes e que agiu para coibir os descontos indevidos.
Segundo o ex-ministro, a Polícia Federal arquivou denúncias sobre as fraudes em 2016 e em 2020. Carlos Lupi afirmou que tomou diversas providências para combater abusos nas contribuições associativas, como a exigência de biometria e a possibilidade de cancelamento do desconto pelo aplicativo do INSS.
O ex-ministro disse que o INSS acabou falhando em coibir as fraudes que ocorreram.
Lupi foi questionado sobre a nomeação de servidores públicos que são investigados pelas fraudes. Para o ex-ministro, as nomeações foram feitas a partir da experiência destes servidores na Previdência e muitos participaram dos grupos de transição que prepararam a posse do governo Lula, em 2023.
Fonte: Agência Brasil