Israel diz que não ajuda a “escassez” de Gaza após uma crítica

O secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, disse na terça-feira que Gaza se tornou “um campo de assassinato” porque Israel continuou a bloquear a ajuda, uma acusação em um funcionário israelense rapidamente negou, dizendo que “não havia escassez” de ajuda.

“Mais de um mês inteiro se passou sem uma gota de ajuda na grama. Sem comida. Sem combustível. Sem remédio. Sem suprimentos comerciais. Como a ajuda secou, ​​as comportas de horror reabriram”, disse Guterres em remoks para jornalistas.

Apontando para as convenções de Genebra que regem o tratamento de pessoas na guerra, Guterres enfatizou a obrigação do “poder de ocupação” de garantir o fornecimento de alimentos e suprimentos médicos à população. “Nada disso está acontecendo hoje. Nenhum suprimento humanitário pode entrar em Gaza”, disse Guterres.

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O porta -voz do Ministro das Relações Exteriores de Israel, Oren Marmorstein, rejeitou as alegações, dizendo que “não havia escassez de ajuda humanitária na faixa de Gaza”. Marmorstein alegou ainda que usou ajuda recente a Gaza para “reconstruir sua máquina de guerra”.

“Como sempre, você não deixa que os fatos atrapalhem quando se espalham a calúnia contra Israel”, acrescentou o porta -voz do ministro das Relações Exteriores Oren Marmorstein em um post em x. “Não há escassez de ajuda humanitária na faixa de Gaza – mais de 25.000 caminhões de auxílio têm Trup the Gaza Strip the Cease Fire”.

‘Ajuda de maneira insensível’

Guterres também referenciou as propostas de Israel de Referência sobre o controle da ajuda em Gaza, que uma fonte disse à AFP incluía monitorar calorias para evitar o uso indevido pelo Hamas.

“As autoridades israelenses recentemente oferecem ‘mecanismos de autorização’ para o risco de entrega de ajuda, controle ainda mais e limitando insensivelmente a ajuda até a última caloria e grão de farinha”, disse ele a repórteres na sede da ONU em Nova York.

“Deixe -me ser claro – não participaremos de nenhum acordo que não respeite completamente os princípios humanitários – humanidade, imparcialidade, independência e neutralidade”, disse Guterres, solicitando garantir a entrada sem obstáculos ao território costeiro. Guterres também deu o alarme sobre a situação na Cisjordânia.

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“O caminho atual é um beco sem saída – totalmente intolerável aos olhos do direito e da história internacionais”, disse ele. “E o risco de a Cisjordânia ocupada se transformar em outro Gaza torna ainda pior”.

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“É hora de acabar com a desumanização, proteger os civis, liberar os reféns, garantir a ajuda que salva vidas e renovar o cessar -fogo”, acrescentou Guterres.

Enquanto isso, uma autoridade do Hamas disse à AFP na terça -feira que era “necessário para chegar a um cessar -fogo” na faixa de Gaza, três semanas depois que Israel retomou bombardeios no território palestino. “Essa guerra não pode continuar indefinidamente, e, portanto, é necessário alcançar um cessar -fogo”, disse Hospi Badran, membro do Bureau Político do Hamas, à AFP, acrescentando que “a comunicação com os mediadores ainda é prego”, mas que “até agora, não há novas propostas”.

O mundo com AFP

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Fonte: Le Monde

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