Intenção de compra de imóveis cresce no interior paulista e supera média nacional – Money Times


O mercado imobiliário no interior de São Paulo iniciou 2025 em alta. A região vive um ciclo de expansão sustentado por melhorias urbanas, demanda habitacional e políticas públicas. Segundo pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, a intenção de compra de imóveis no interior foi 13% maior que a média nacional no primeiro trimestre do ano.

Esse dado reflete um movimento mais amplo de descentralização do setor, com crescimento relevante fora das grandes capitais. Famílias e investidores têm voltado seus olhos para cidades médias, acompanhando uma transformação significativa no comportamento do consumidor.

Interior em alta: Região de Campinas lidera o crescimento

A Região de Campinas se destaca no atual cenário de expansão imobiliária. Com dinamismo econômico, infraestrutura consolidada e investimentos constantes em mobilidade, educação e saúde, a região tem atraído um número crescente de compradores.

Essa combinação de fatores impulsiona a demanda por moradias, especialmente em municípios com bom planejamento urbano e potencial de valorização. Os dados apontam estabilidade nos lançamentos e vendas nos últimos trimestres, com tendência de manutenção do ritmo ao longo de 2025.

Interior tem mais pressa: intenção de compra de imíveis avança com velocidade

De acordo com a Brain, 52% dos entrevistados no interior afirmam ter intenção de comprar um imóvel — acima da média nacional, de 46%. O diferencial mais expressivo está no grau de decisão: 31% dos consumidores do interior planejam fechar negócio em até 12 meses, contra 26% no restante do país.

Além disso, a jornada de compra começa mais cedo nessas regiões. Enquanto parte da população brasileira ainda considera a possibilidade, muitos consumidores do interior já estão pesquisando imóveis ou visitando stands. Essa agilidade tende a acelerar o ciclo de vendas em cidades médias.

A intenção de compra está presente em todas as faixas de renda, desde famílias contempladas pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) até consumidores com renda superior a R$ 15 mil, demonstrando um apetite consistente e diversificado.

Outro destaque é a presença crescente da Geração Z. Jovens entre 25 e 34 anos já representam parcela significativa das buscas por imóveis, consolidando-se como força relevante para o futuro do setor.

Do bolso à qualidade de vida: os fatores por trás da alta demanda

A busca por qualidade de vida é um dos principais motores desse movimento. Cidades do interior oferecem infraestrutura, educação, saúde, transporte e segurança, além de espaços mais amplos. Esse conjunto atrai famílias que desejam sair da capital sem abrir mão de acesso a bons serviços.

O crédito imobiliário também se tornou mais acessível. A criação da Faixa 4 do MCMV viabilizou imóveis com varanda, suíte e áreas comuns — características antes restritas a públicos de renda mais alta. A nova faixa atende famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, ampliando o mercado das construtoras.

No estado, o programa Casa Paulista complementa o MCMV com subsídios de R$ 10 mil a R$ 16 mil para famílias com renda de até três salários mínimos, aplicados na entrada do imóvel, o que facilita o fechamento do negócio.

A alta nos aluguéis também tem impulsionado a decisão pela casa própria. Em um cenário de instabilidade econômica, o imóvel próprio é visto como proteção patrimonial e alternativa de médio prazo. A valorização dos imóveis nas cidades médias reforça essa percepção.

Da capital para o interior: a nova migração habitacional

Se antes era comum que moradores do interior migrassem para a capital, hoje o fluxo se inverte. A pandemia acelerou essa mudança, que se manteve mesmo com o retorno ao trabalho presencial. O home office permitiu que profissionais buscassem cidades mais distantes, sem comprometer a rotina profissional.

A diferença nos preços por metro quadrado e os imóveis mais espaçosos — com áreas verdes e lazer — são atrativos adicionais. Para muitas famílias, esses fatores se tornaram decisivos.

Em resposta, construtoras têm apostado em projetos bem localizados, com foco em sustentabilidade, bem-estar e personalização. Planos de financiamento flexíveis e estratégias comerciais adaptadas aos jovens compradores também estão em alta.

Um cenário promissor — e ainda em construção

Os dados do primeiro trimestre de 2025 posicionam o interior paulista, especialmente a Região de Campinas, como uma das áreas mais promissoras do mercado imobiliário brasileiro. Com alto índice de intenção de compra, protagonismo da nova geração e um mercado cada vez mais diversificado, o interior se consolida como aposta segura para quem deseja comprar, vender ou investir. (Imagem: 89Stocker/ Canva Pro)

O mercado imobiliário no interior de São Paulo iniciou 2025 em alta. A região vive um ciclo de expansão sustentado por melhorias urbanas, demanda habitacional e políticas públicas. Segundo pesquisa da Brain Inteligência Estratégica, a intenção de compra de imóveis no interior foi 13% maior que a média nacional no primeiro trimestre do ano.

Esse dado reflete um movimento mais amplo de descentralização do setor, com crescimento relevante fora das grandes capitais. Famílias e investidores têm voltado seus olhos para cidades médias, acompanhando uma transformação significativa no comportamento do consumidor.

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Interior em alta: Região de Campinas lidera o crescimento

A Região de Campinas se destaca no atual cenário de expansão imobiliária. Com dinamismo econômico, infraestrutura consolidada e investimentos constantes em mobilidade, educação e saúde, a região tem atraído um número crescente de compradores.

Essa combinação de fatores impulsiona a demanda por moradias, especialmente em municípios com bom planejamento urbano e potencial de valorização. Os dados apontam estabilidade nos lançamentos e vendas nos últimos trimestres, com tendência de manutenção do ritmo ao longo de 2025.

Interior tem mais pressa: intenção de compra de imíveis avança com velocidade

De acordo com a Brain, 52% dos entrevistados no interior afirmam ter intenção de comprar um imóvel — acima da média nacional, de 46%. O diferencial mais expressivo está no grau de decisão: 31% dos consumidores do interior planejam fechar negócio em até 12 meses, contra 26% no restante do país.

Além disso, a jornada de compra começa mais cedo nessas regiões. Enquanto parte da população brasileira ainda considera a possibilidade, muitos consumidores do interior já estão pesquisando imóveis ou visitando stands. Essa agilidade tende a acelerar o ciclo de vendas em cidades médias.

A intenção de compra está presente em todas as faixas de renda, desde famílias contempladas pelo programa Minha Casa Minha Vida (MCMV) até consumidores com renda superior a R$ 15 mil, demonstrando um apetite consistente e diversificado.

Outro destaque é a presença crescente da Geração Z. Jovens entre 25 e 34 anos já representam parcela significativa das buscas por imóveis, consolidando-se como força relevante para o futuro do setor.

Do bolso à qualidade de vida: os fatores por trás da alta demanda

A busca por qualidade de vida é um dos principais motores desse movimento. Cidades do interior oferecem infraestrutura, educação, saúde, transporte e segurança, além de espaços mais amplos. Esse conjunto atrai famílias que desejam sair da capital sem abrir mão de acesso a bons serviços.

O crédito imobiliário também se tornou mais acessível. A criação da Faixa 4 do MCMV viabilizou imóveis com varanda, suíte e áreas comuns — características antes restritas a públicos de renda mais alta. A nova faixa atende famílias com renda entre R$ 8 mil e R$ 12 mil, ampliando o mercado das construtoras.

No estado, o programa Casa Paulista complementa o MCMV com subsídios de R$ 10 mil a R$ 16 mil para famílias com renda de até três salários mínimos, aplicados na entrada do imóvel, o que facilita o fechamento do negócio.

A alta nos aluguéis também tem impulsionado a decisão pela casa própria. Em um cenário de instabilidade econômica, o imóvel próprio é visto como proteção patrimonial e alternativa de médio prazo. A valorização dos imóveis nas cidades médias reforça essa percepção.

Da capital para o interior: a nova migração habitacional

Se antes era comum que moradores do interior migrassem para a capital, hoje o fluxo se inverte. A pandemia acelerou essa mudança, que se manteve mesmo com o retorno ao trabalho presencial. O home office permitiu que profissionais buscassem cidades mais distantes, sem comprometer a rotina profissional.

A diferença nos preços por metro quadrado e os imóveis mais espaçosos — com áreas verdes e lazer — são atrativos adicionais. Para muitas famílias, esses fatores se tornaram decisivos.

Em resposta, construtoras têm apostado em projetos bem localizados, com foco em sustentabilidade, bem-estar e personalização. Planos de financiamento flexíveis e estratégias comerciais adaptadas aos jovens compradores também estão em alta.

Um cenário promissor — e ainda em construção

Os dados do primeiro trimestre de 2025 posicionam o interior paulista, especialmente a Região de Campinas, como uma das áreas mais promissoras do mercado imobiliário brasileiro. Com alto índice de intenção de compra, protagonismo da nova geração e um mercado cada vez mais diversificado, o interior se consolida como aposta segura para quem deseja comprar, vender ou investir.

Fonte: Money Times

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