Nada de notícias, artes ou educação. O tráfego das inteligências artificiais tem ido mesmo é para os sites de computação e tecnologia. E apesar do que se pode imaginar, ainda não foram observados impactos significativos no tráfego de páginas da internet em função da adesão às IAs generativas.
É a conclusão de um estudo conduzido por Gabriela Küster, especialista em inteligência de mercado da plataforma de dados Similarweb, com base em dados dos últimos cinco anos.
Segundo a pesquisa, o ChatGPT, líder disparado na atração bruta de tráfego, foi responsável por 86% de toda a audiência gerada pelos cinco players do setor, superando Gemini, Perplexity, DeepSeek e Copilot somados. A audiência do aplicativo desenvolvido pela OpenAI tem um perfil diverso e demonstra interesse em aprofundar conhecimentos em diferentes temas.
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Entre todas as indústrias que recebem tráfego via ChatGPT, computação e tecnologia têm 49,86% de participação, seguido por notícias e mídia (8,25%), artes e entretenimento (5,91%), ciências e educação (5,63%) e lei e governo (5,39%).
Outras ferramentas têm distribuição ainda mais desigual. A participação de tráfego para categorias de computação e tecnologia chega a até 85,7% no Gemini, do Google, 79,7% no Copilot, e 78% no DeepSeek.
Já o Perplexity, ferramenta notabilizada entre especialistas por suas funcionalidades de busca, gera um volume de acessos aos sites mais distribuído. O direcionamento de tráfego para a categoria de computação e tecnologia foi de 26,17%, notícias e mídia vêm na sequência com 12,79%, seguido por lei e governo (11,88%), ciências e educação (8,04%) e finanças (4,47%).
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A pesquisa conclui que os usuários do Perplexity tendem a um perfil mais técnico, com foco em respostas objetivas e fundamentadas em fontes confiáveis. Já a audiência do Gemini se destaca por estar altamente integrada ao ecossistema Google, aproveitando a IA para otimizar tarefas com praticidade e familiaridade tecnológica.
Fonte: Info Money