Independência financeira é motor do empreendedorismo no Brasil, diz estudo

A busca pela independência financeira é a principal razão para empreender no Brasil. A informação é da pesquisa “Rota do E-commerce”, realizada pela Loggi (LOGG3) em parceria com a Opinion Box. Outros fatores incluem a realização de sonhos pessoais (27%), a identificação de oportunidades de mercado (24%) e, em menor escala, a necessidade de complementar renda (9%).

O levantamento mostra ainda que 51% dos empreendedores do ecommerce no Brasil são mulheres, o que mostra um crescente protagonismo feminino nessa área. Além disso, o setor está se qualificando mais: dos entrevistados, 61% têm ensino superior completo ou pós-graduação. Já 58% ainda mantêm vínculo com carteira assinada (CLT), 31% são empresários e 27% atuam como prestadores de serviço por pessoa jurídica (PJ). Outro dado que chama atenção: a maioria dos empreendedores tem mais de 40 anos, reforçando maturidade e experiência na condução dos negócios.

“O levantamento revela um cenário de amadurecimento e qualificação no empreendedorismo brasileiro, com 61% dos empreendedores tendo ensino superior completo ou pós-graduação. Isso demonstra um perfil cada vez mais preparado para tomar decisões estratégicas e impulsionar negócios com inovação, visão de futuro e consciência de mercado”, afirma Viviane Sales, vice-presidente de Clientes e Receitas da Loggi.

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“A própria busca por independência financeira, sendo hoje a principal razão para iniciar um negócio, supera fatores como necessidade ou falta de oportunidade e sinaliza um movimento mais consciente, estratégico e empoderado”, completa a executiva.

O estudo mostra ainda que 45% dos empreendedores já estão no mercado há mais de cinco anos, demonstrando consistência nas operações. Em termos de faturamento, 40% registram receita mensal entre R$ 10 mil e R$ 50 mil, enquanto 9% ultrapassam a marca de R$ 100 mil. Esses números reforçam a importância das pequenas e médias empresas (PMEs) para a economia nacional.

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A abrangência de vendas acompanha essa relevância: 42% dos negócios já alcançam clientes em todo o Brasil, 33% atuam apenas localmente, 18% em algumas regiões específicas e 6% chegam inclusive a outros países.

Digitalização e consumo de conteúdo

Outro ponto destacado pela pesquisa é a forte presença digital dos empreendedores. As redes sociais são a principal fonte de aprendizado e capacitação: Instagram (60%), YouTube (50%) e Facebook (36%) lideram, seguidos por podcasts (24%) e televisão (21%). Além disso, 34% dos entrevistados afirmaram acompanhar influenciadores do segmento de empreendedorismo.

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O estudo aponta ainda para uma distribuição equilibrada dos empreendedores pelo Brasil. O Sudeste concentra 57% dos respondentes, dividido entre São Paulo (21%), Rio de Janeiro (21%) e Minas Gerais (15%). O Nordeste aparece com 18%, seguido pelo Centro-Oeste (12%) e, empatados, Sul e Norte (9% cada).

Para Viviane Sales, o cenário atual mostra um perfil empreendedor cada vez mais conectado às ferramentas digitais, atento às tendências e capaz de transformar desafios em inovação.

“Estamos diante de um ecossistema em constante crescimento, em que a força das PMEs movimenta economias locais, alcança consumidores em todo o país e gera impacto social positivo. O Brasil empreende por oportunidade, mas também por propósito e esse propósito está se tornando mais plural, digital e feminino. E a Loggi tem um papel fundamental nesse movimento, oferecendo soluções logísticas acessíveis, ágeis e inovadoras para impulsionar o crescimento das PMEs e garantir que esses negócios cheguem cada vez mais longe.”

Fonte: Info Money

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