Hospital São Vicente de Paulo-RJ promove ação contra violência de gênero

Em consonância com o Agosto Lilás, mês dedicado ao enfrentamento da violência contra a mulher, o Hospital São Vicente de Paulo (HSVP-RJ) realizou uma ação de conscientização sob o lema “Se causa dor, não é amor”. O evento proporcionou um espaço para reflexões aprofundadas sobre redes de proteção, canais de denúncia e estratégias preventivas.

“A violência contra a mulher é uma realidade que precisa ser enfrentada com coragem, informação e acolhimento. No HSVP, entendemos que a saúde integral contempla também a dignidade e segurança das nossas colaboradoras e de toda a comunidade. Nossa programação especial reflete o compromisso vicentino de promover a vida em sua plenitude, baseando-se em respeito, empatia e justiça”, destacou a Irmã Maria Aparecida Cirico Maciel, diretora geral da instituição.

A iniciativa foi estruturada pela coordenadora do Serviço Social do hospital, Patrícia Lopes, que explicou o propósito central: “Buscamos conscientizar sobre as múltiplas faces da violência contra a mulher e divulgar os serviços especializados disponíveis. Nosso foco está em fortalecer emocionalmente as mulheres para que rompam ciclos de violência, recuperem sua autoestima e conquistem autonomia sobre suas vidas”.

O evento foi organizado em dois momentos distintos. Na primeira parte, especialistas do Centro de Atendimento da Mulher Chiquinha Gonzaga abordaram a importância das redes de proteção e os fluxos de atendimento, seguidos pela apresentação da equipe multidisciplinar do HSVP sobre o Espaço Saúde e Vida, que oferece suporte aos colaboradores. O segundo bloco contou com a participação do Programa Empoderadas, que além de promover reflexões sobre prevenção, ofereceu instruções práticas de defesa pessoal. A empresária Thamires Netto complementou a programação com uma palestra sobre empoderamento e valorização feminina.

A diretora geral do HSVP ressaltou a importância da iniciativa dentro do contexto institucional: “Esta ação fortalece nossa governança e o relacionamento com nossos colaboradores. Ao enfrentarmos a violência contra a mulher, que constitui grave violação dos direitos humanos, reafirmamos nosso papel como agente de transformação social. Esta iniciativa integra nossa agenda de ESG, combinando cuidado com o próximo, responsabilidade corporativa e promoção de equidade. Não existe saúde plena onde há silêncio diante da violência”.

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Fonte: Saúde Business

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