Grupo de Trabalho de Eficiência Operacional e Inovação da ABRAIDI realiza primeiro encontro

A Associação Brasileira de Importadores e Distribuidores de Produtos para Saúde (ABRAIDI) realizou, em 11 de julho, o primeiro encontro do Grupo de Trabalho de Eficiência Operacional e Inovação (EO&I). Este marco representa um avanço importante para o setor.

O Grupo nasceu após discussões no último Fórum ABRAIDI. Especificamente, surgiu durante o painel “Transformação digital: o papel da tecnologia no combate às ineficiências da cadeia de valor em saúde”. Davi Uemoto, gerente executivo da associação, explica que a iniciativa responde a uma necessidade clara do mercado.

“Identificamos a urgência de criar soluções práticas para os entraves operacionais”, afirma Uemoto. “Além disso, precisamos destacar como a tecnologia pode ser nossa aliada nesse processo”.

Na abertura do encontro, o gerente executivo ressaltou a importância de uma abordagem construtiva. Primeiramente, ele destacou que a transformação digital é fundamental para o setor. Contudo, enfatizou que antes de adotar novas tecnologias, é essencial entender os problemas atuais.

“Infelizmente, enfrentamos ineficiências de diversas naturezas”, explicou Uemoto. “Frequentemente, estas dificuldades estão relacionadas à comunicação falha entre os participantes da cadeia. Ademais, a assimetria de informações entre os diversos elos também prejudica o processo”.

Objetivos estratégicos definidos

O Grupo de Trabalho estabeleceu três metas principais:

  1. Realizar um diagnóstico completo dos gargalos no processamento do faturamento. Principalmente, focar nas conexões entre fornecedores, hospitais e operadoras de saúde.
  2. Identificar soluções inovadoras para os problemas mapeados. Portanto, promover colaboração entre todos os segmentos da saúde.
  3. Desenvolver um manual detalhado de boas práticas. Consequentemente, especificar cada etapa do faturamento e seus responsáveis, garantindo assim transparência em todo o processo.

“Este mapeamento inicial nos permitirá desenvolver ações mais precisas”, esclarece Uemoto. “Por isso, planejamos implementar um projeto-piloto com outros elos da saúde. Igualmente, pretendemos convidar startups especializadas para apresentarem soluções tecnológicas”.

A iniciativa representa um esforço coordenado para modernizar processos no setor. Finalmente, busca reduzir ineficiências que impactam diretamente a qualidade e os custos dos serviços de saúde no Brasil. Como resultado, beneficiará toda a cadeia assistencial e, sobretudo, os pacientes.

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Fonte: Saúde Business

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