Governadores aliados classificam prisão de Bolsonaro como extrema

A prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro repercutiu entre governadores aliados.

A medida foi decretada nessa segunda-feira (5) pelo ministro do Supremo Alexandre de Moraes.

O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, classificou a prisão como um absurdo.

Segundo ele, Bolsonaro foi julgado e condenado muito antes de tudo isso começar, em uma tentativa de golpe que não aconteceu, um crime que não existiu e acusações que ninguém consegue provar.

Cláudio Castro, do Rio de Janeiro, disse que Bolsonaro sempre esteve à disposição da Justiça e que não dá para tratar um ex-presidente desta forma; uma medida extrema que acirra tensões políticas e aprofunda divisões em um país que precisa de equilíbrio e serenidade.

O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, não gostou da ideia de um ex-presidente não poder se manifestar, menos ainda de vê-lo ser preso antes de ser julgado pelo órgão colegiado da Suprema Corte.

Para Romeu Zema, de Minas Gerais, a prisão representa mais um capítulo sombrio na história de perseguição política do STF.

E o presidente do PL, partido de Bolsonaro, Valdemar Costa Neto, afirmou que a ordem de prisão apenas acirra os ânimos e passa, cada vez mais, um sentimento de exagero no curso do inquérito, mesmo antes de qualquer condenação.

No lado do governo, o líder do PT na Câmara, Lindbergh Farias, afirmou que a prisão aconteceu não apenas pelo descumprimento das cautelares, mas por Bolsonaro reincidir de forma deliberada, debochar da autoridade judicial e seguir atuando contra o Estado Democrático de Direito.


Fonte: Agência Brasil

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