Os analistas do Goldman reforçam os ventos contrários afetam toda a indústria e acreditam que a JBS seguirá sendo a melhor empresa no segmento. (Foto: Divulgação)
O Goldman Sachs acredita que a JBS (JBSS32) pode desapontar as expectativas do mercado nos seus resultados referente ao segundo trimestre de 2025 (2T25), que serão divulgados no dia 13 de agosto.
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Com isso, o banco cortou sua previsão do Ebitda no trimestre em 8%, para R$ 8,2 bilhões, 11% abaixo do consenso da Bloomberg, devido a uma temporada fraca de carne bovina nos EUA e a custos mais altos de carne suína no país.
O segmento de carne bovina dos EUA também deve pressionar temporariamente a dinâmica do capital de giro e fluxo de caixa livre, que devem ficar próximo do ponto de equilíbrio no trimestre.
Apesar disso, os analistas do Goldman reforçam que esses ventos contrários afetam toda a indústria e acreditam que a JBS seguirá sendo uma das melhores operadoras no seu segmento. Eles mencionam que a carne bovina nos EUA apresenta uma melhora material nos spreads desde meados de junho, superando os níveis de 2024 em julho.
Fora isso, a diversificação geográfica deve compensar parcialmente a fraqueza nos EUA, apoiada por um ciclo positivo na Austrália, volumes fortes na carne bovina do Brasil e uma rentabilidade na Seara melhor do que o esperado.
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“Atualmente, a JBS é negociada com um desconto de 21% em relação à Tyson Foods. Seguimos acreditando que não há razão estrutural para que ela não seja negociada, no mínimo, em linha com os pares”, afirmam Thiago Bortoluci e Nicolas Sussmann.
Os analistas recomendam compra e novo preço-alvo de US$ 19,20 (potencial de alta de 39,4%) para as ações Classe A (queda de 2% ante os US$ 19,50 anteriores) e R$ 105 (potencial de alta de 39,7%) para o BDR, um corte de 6% frente o preço-alvo de R$ 111,40 anteriormente
XP espera um trimestre pouco empolgante para JBS
A XP Investimentos divulgou sua prévia para o 2T25 e estabeleceu um preço-alvo de R$ 112,20 (potencial de alta de 50,40%) por ação para JBSS32 no final de 2026.
“Mantemos a recomendação de compra, destacando o potencial de re-rating, embora esperemos que isso ocorra de forma lenta e gradual, já que não prevemos gatilhos para revisões de lucro no futuro próximo”, veem Pedro Fonseca, Samuel Isaak e Leonardo Alencar.
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Os analistas projetam um yield de fluxo de caixa livre na casa de um dígito alto nos próximos anos. Para o 2T25, eles projetam um Ebitda ajustado de R$ 8,7 bilhões – queda de 12% no comparativo anual e 11% abaixo do consenso da Bloomberg – com destaque para PPC (Pilgrim’s Pride) e Austrália, enquanto o segmento US Beef deve enfrentar dificuldades devido à redução dos spreads.
“A Seara provavelmente refletirá os impactos negativos do recente caso de gripe aviária no Brasil, que levou à suspensão das exportações e à queda dos preços domésticos”.
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