Francis Ford Coppola diz estar sem dinheiro e vende relógio milionário

Esta não é a primeira vez que o cineasta enfrenta uma crise financeira. Em 1992, ele declarou falência após o fracasso do musical “One from the Heart” (1982), chegando a dever quase US$ 100 milhões (R$ 538 milhões) a credores. Agora, a situação se repete.

Em março, no podcast Tetragrammaton, ele admitiu: “Não tenho mais dinheiro porque investi tudo o que tinha, e até peguei emprestado, para fazer ‘Megalópolis’. Está basicamente todo acabado.”

A peça mais valiosa do leilão é o FFC, um relógio que Coppola desenhou em parceria com a fabricante suíça F.P. Journe. Com um mostrador de “esqueleto” que exibe seus mecanismos internos, o modelo tem como principal característica uma mão enluvada no centro, cujos dedos mudam de configuração para indicar as horas.

Com valor de revenda estimado em cerca de US$ 1 milhão, o exemplar do cineasta é uma das poucas unidades produzidas. Um protótipo similar chegou a ser vendido por quase US$ 5 milhões (R$ 26,9 milhões) em 2021.

“Só o usei algumas vezes”, justificou Coppola, citando o alto custo do seguro como motivo. Paul Boutros, vice-presidente da Phillips Watches na América do Norte, confirmou que o lance inicial do FFC será em torno de US$ 1 milhão (R$ 5,38 milhões) — menos de 1% do custo de “Megalópolis”.

A coleção inclui ainda dois Patek Philippes, um Blancpain Minute Repeater, um IWC Chronograph, outro modelo da F.P. Journe e um Breguet Classique, com estimativas que variam de US$ 3 mil (R$ 16 mil) a US$ 240 mil (R$ 1,2 milhão). Coppola, no entanto, decidiu guardar seu Audemars Piguet Perpetual Calendar para o bisneto e revelou já ter presenteado seu único Rolex a um veterano de guerra. Atualmente, o diretor adotou um acessório mais discreto no pulso: “Algo muito mais plebeu”, brincou, referindo-se a um Apple Watch.

Fonte: UOL

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