FIFO, FEFO e LIFO Na Saúde: Gestão de Estoque Eficiente

Quem atua na logística hospitalar certamente já ouviu falar das siglas FIFO, FEFO e LIFO. Mesmo para quem não está diretamente envolvido na operação, mas contrata ou gerencia serviços de logística, compreender esses conceitos é fundamental.

Eles estão ligados à gestão dos estoques de medicamentos e insumos nos centros de distribuição, e quando aplicados corretamente, garantem maior controle, reduzem desperdícios e ajudam a otimizar custos essenciais para a saúde.

Compreender os conceitos de FIFO, FEFO e LIFO na saúde é fundamental para uma gestão de estoques eficiente, garantindo qualidade no atendimento e redução de perdas.

Qual o significado das siglas FIFO, FEFO e LIFO?

  • FIFO (First In, First Out): O primeiro item a entrar no estoque é o primeiro a ser utilizado ou vendido.
  • FEFO (First Expired, First Out): O produto com o prazo de validade mais próximo é o primeiro a ser usado, independentemente da data de entrada no estoque.
  • LIFO (Last In, First Out): O último item a entrar no estoque é o primeiro a ser utilizado, ou seja, os produtos mais recentes são usados antes dos mais antigos.

Como funciona o sistema FIFO no estoque de hospitais e clínicas?

No ambiente hospitalar, o FIFO é um método fundamental para garantir que os medicamentos e insumos sejam consumidos na ordem em que chegaram, minimizando o risco de vencimento de produtos. 

Por meio dessa abordagem, o estoque é organizado para que os itens mais antigos sejam utilizados antes dos mais novos, garantindo segurança e qualidade no atendimento ao paciente.

Além disso, o FIFO facilita o controle rigoroso dos medicamentos e insumos, prevenindo perdas financeiras e evitando que materiais ultrapassem o prazo de validade. 

Esse sistema também contribui para uma rotatividade eficiente, evitando acúmulo de produtos e otimizando o espaço físico dos almoxarifados.

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O que é o sistema FEFO e sua aplicação em medicamentos?

O FEFO é especialmente relevante na gestão de produtos com validade definida, como medicamentos e materiais biológicos. Esse método prioriza o uso dos itens cujo vencimento está mais próximo, independentemente da data em que foram armazenados.

Ao aplicar o FEFO, hospitais e clínicas asseguram que medicamentos não sejam desperdiçados por expirarem antes de serem utilizados, o que é crucial para a segurança do paciente e para o controle de custos. 

Essa abordagem evita a utilização de produtos vencidos e contribui para uma gestão mais eficiente dos recursos de saúde.

O que significa LIFO e por que ele é menos comum na saúde?

Ao contrário do FIFO e FEFO, o método LIFO prioriza o uso dos produtos mais recentes, deixando os itens mais antigos armazenados por mais tempo. Por esse motivo, é menos indicado para medicamentos, cujo prazo de validade é fundamental para a segurança.

No entanto, o LIFO pode ser aplicado em estoques de materiais não perecíveis ou de alta rotatividade, como luvas descartáveis, materiais de escritório e equipamentos descartáveis, onde o controle de validade não é crítico. Mesmo nesses casos, seu uso deve ser criterioso para evitar perdas e garantir eficiência operacional.

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Como automatizar a gestão de estoque com esses métodos?

A automatização dos processos de estoque pode elevar o controle e a precisão da gestão em hospitais e clínicas. 

Sistemas de Gestão de Armazéns, conhecidos como WMS (Warehouse Management System), são ferramentas tecnológicas que permitem a aplicação automatizada dos métodos FIFO, FEFO e LIFO.

Com o uso do WMS, é possível controlar entradas e saídas, monitorar prazos de validade e organizar o estoque de maneira inteligente, reduzindo erros humanos e otimizando o fluxo de materiais. 

A tecnologia se torna, assim, aliada fundamental para a gestão segura, eficiente e sustentável dos recursos em saúde.

A eficiência na gestão de estoque vai muito além de evitar perdas — ela impacta diretamente na qualidade do cuidado ao paciente e na sustentabilidade da operação em saúde. Os métodos FIFO, FEFO e LIFO, quando bem aplicados, fazem toda a diferença.

Veja no Saúde Business tendências e boas práticas em logística hospitalar.

Fonte: Saúde Business

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