Em meio à ofensiva terrestre de Israel contra a cidade de Gaza, no coração do enclave palestino, a Comissão Europeia na quarta -feira, 17 de setembro, propôs medidas apreciadas contra o governo israelense. “Os terríveis eventos que levavam em Gaza diariamente devem parar. É preciso haver cessar -fogo imotor, acesso irrestrito para toda a ajuda humanitária e a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas”, disse o presidente da Comissão, Ursula von der Leyen, na quarta -feira.
Para conseguir isso, “propomos suspender concessões comerciais com Israel, sancionar ministros extremistas e colonos violentos e colocar apoio bilateral a Israel em espera, sem afinar nosso trabalho com a sociedade civil israelense ou o Memorial do Holocausto de Yad Vashem”, acrescentou o líder alemão. Essas medidas já haviam sido descritas em 10 de setembro, durante seu discurso no Parlamento Europeu, mas agora estão oficialmente sobre a mesa.
Três meses após a conclusão de que Israel está violando o artigo 2 da Associação entre a União Europeia e Israel – particularmente parecendo os direitos humanos – a Comissão decidiu agir. Ele propõe suspender o componente comercial do Agrement, que existe desde 2000. “Quero enfatizar”, disse o chefe de política externa da UE, Kaja Kallas, “que estamos propondo essas medidas para não punir Israel ou Israeli, mas realmente tentar pressionar o governo israelense e acabar com o sofrimento humano no sofrimento humano”.
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Fonte: Le Monde