Em ano de Oscar, taxa de Trump pode atingir cinema brasileiro

Na semana passada, a Netflix anunciou que Ainda Estou Aqui, filme de Walter Salles e protagonizado por Fernanda Torres, ganhador do Oscar de melhor filme internacional, estará disponível na plataforma nos Estados Unidos a partir de 17 de maio. O drama que conta a história da família Paiva na ditadura brasileira já arrecadou mais de US$ 36 milhões.

Tem essas duas frentes, a frente da coprodução e a frente de um filme que é totalmente uma produção internacional. Claro, com certeza. Aí a gente tem que ver o distribuidor americano, no caso é a Sony Classics, vai pagar o dobro de imposto, 100% a mais de imposto sobre o lucro do filme? É isso que ele está querendo dizer? Também não ficou claro isso. Aí você aumenta o ingresso, ou não? Você passa isso para o consumidor ou diminui o lucro da distribuidora?

Agora tem outro ponto aqui que não ficou claro, se o streaming está nessa daí. O streaming revolucionou o consumo de séries, também de filmes —mas mais de séries, porque nós, agora, vemos séries coreanas, turcas, a gente tem um acesso aos japoneses, enfim, e o mundo também está vendo as nossas séries também. Aí a gente tem que ver também como é que esses streamings vão sobreviver com esse tipo de taxação.

E foi bom você ter citado o Ainda Estou Aqui, porque ele será exibido pela Netflix nos Estados Unidos. Olha que notícia maravilhosa. Agora, daqui para frente, a gente já não sabe. Flavia Guerra, colunista do UOL

Ao Canal UOL, Flavia ressaltou que, de qualquer forma, a grande perda será para o público americano.

E, para mim, a grande perda é cultural para os americanos, para o público americano. Ele disse no post dele, “acima de tudo, mensagem e propaganda”. Ele também está interessado na nossa influência internacional, não brasileira só. Flavia Guerra, colunista do UOL



Fonte: UOL

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