Einstein sedia primeiro hackathon global de saúde realizado no Brasil

Pela primeira vez, o Brasil receberá o MIT Hacking Medicine. Este evento acontecerá em São Paulo, reunindo profissionais e estudantes de saúde, tecnologia e negócios. O hackathon será realizado entre 5 e 7 de setembro no auditório Camilla Bueno, no Centro de Ensino e Pesquisa do Hospital Israelita Albert Einstein. O foco será desenvolver soluções inovadoras para duas condições silenciosas e letais: a gordura no fígado com inflamação (MASH) e a inflamação sistêmica associada a doenças cardiovasculares.

Impacto global e metodologia consagrada

A iniciativa aplica metodologia desenvolvida pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), já validada em mais de 200 edições em cerca de 30 países. Consequentemente, o programa apresenta resultados impressionantes, tendo impulsionado mais de 100 startups e soluções com impacto significativo em sistemas de saúde globais. Assim, tem melhorado acesso, eficiência e qualidade do cuidado em diversos contextos socioeconômicos.

A escolha dos temas foi estratégica, pois as doenças cardiovasculares são a principal causa de morte mundial. Além disso, projeções indicam que o número de fatalidades ultrapassará 22,2 milhões até 2030.

Estrutura e participação

O evento selecionará 200 participantes entre profissionais e estudantes. Durante os três dias de imersão, os selecionados aprenderão metodologias de design thinking. Em seguida, trabalharão em grupos multidisciplinares para entender desafios, desenvolver soluções e receber mentorias especializadas. Por fim, apresentarão pitches a uma banca avaliadora.

As equipes vencedoras ganharão mentorias personalizadas com especialistas do MIT e do Einstein. Portanto, terão oportunidade única para desenvolver suas ideias. O hackathon contará com mentores nacionais e internacionais de referência, incluindo lideranças acadêmicas, empresariais e investidores.

Inscrições e seleção

As inscrições são gratuitas e ficam abertas até 15 de agosto no site do evento. O processo seletivo avaliará experiências prévias, currículo e motivações individuais. Desse modo, busca-se garantir uma audiência diversificada e complementar, capaz de criar soluções viáveis para o sistema de saúde brasileiro.

Parceria estratégica

A organização local é conduzida pelo Einstein, através da Eretz.bio, em parceria com o MIT. “Receber a primeira edição do MIT Hacking Medicine no Brasil é um marco para o ecossistema de inovação em saúde da região. Isso representa nosso reconhecimento como polo emergente em pesquisa e desenvolvimento”, afirma Rodrigo Bornhausen Demarch, diretor de Inovação do Einstein.

Lucas Marinho e Lucas Zarconi, membros do MIT Hacking Medicine e responsáveis pelo evento no país, destacam: “Realizar o evento no Brasil reforça nossa missão mundial de inspirar inovadores e empreendedores em saúde. Assim, reunimos profissionais de diferentes formações para criar soluções escaláveis que enfrentem desafios urgentes, tanto regionais quanto globais.”

Para mais informações, acesse o site do evento.

Fonte: Saúde Business

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