Eduardo elogia relação com os EUA quando Brasil era ditadura

Deputado posta vídeo de encontro de Reagan e Figueiredo, último general-presidente do regime militar, e afirma: “Esses tempos retornarão”

O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) publicou na manhã deste domingo (10.ago.2025) na sua conta do X um vídeo de 1982 que registra um encontro entre o então presidente dos Estados Unidos, Ronald Reagan (Partido Republicano), e o então presidente do Brasil, João Figueiredo, último general que comandou o país na ditadura militar (1964-1985).

Nas imagens, Reagan discursa nos jardins da Casa Branca, em Washington, ao lado de Figueiredo. O filho 03 do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) faz o seguinte comentário no post: “Tempo em que o Brasil tinha um presidente e as relações EUA-Brasil eram levadas a sério. Esses tempos retornarão”.

Eduardo está nos EUA desde fevereiro de 2025, quando começou a trabalhar por sanções do governo do atual presidente norte-americano, Donald Trump (Partido Republicano), contra autoridades brasileiras. O lobby por sanções também é feito pelo neto de João Figueiredo, o empresário e jornalista Paulo Figueiredo.

Eis a postagem de Eduardo Bolsonaro:

Em 9 de julho, Trump anunciou tarifas de 50% sobre produtos brasileiros. Justificou a medida dizendo que o Brasil promove uma “caça às bruxas” contra o aliado Jair Bolsonaro. O presidente norte-americano exigiu que o STF (Supremo Tribunal Federal) interrompesse “imediatamente” o processo em que o ex-presidente brasileiro é acusado de tentar dar um golpe de Estado depois de perder as eleições para Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em 2022.

Em 30 de julho, o governo dos EUA sancionou o ministro do STF Alexandre de Moraes com a Lei Magnitsky, usada para punir estrangeiros que violam direitos humanos. Há ameaças de que as sanções sejam estendidas a outros ministros da Corte brasileira e a apoiadores de Moraes. No sábado (9.ago), o vice-secretário do Departamento de Estado norte-americano, Christopher Landau, disse que o ministro, relator de inquéritos contra bolsonaristas, “destruiu a relação” entre EUA e Brasil.



Fonte: Poder 360

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