“O que eu acho é que essa operação está jogando luz e trazendo de verdade um novo competidor para o sistema financeiro nacional”, diz CEO do BRB (Imagem: Agência de Brasilia)
A compra do Master pelo BRB imundou o mercado e gerou especulações de todos os tipos. Nos bastidores, a possível venda era dada como certa. Porém, a operação ter sido feita por um banco estatal pegou agentes financeiros de surpresa.
Na última sexta, o BRB informou a aquisição pelo valor de 75% do valor patrimonial, ou cerca de R$ 2 bilhões. A operação envolve a aquisição de 48% das ações ordinárias (com direito a voto) do Master, mas somando ordinárias e preferenciais, o percentual chega a 60%.
Parte de investidores questionam a compra e dizem se tratar de ‘socorro’, no que classificam como uma operação arriscada, visto que o banco possui dificuldade de captação de recursos e vinha pagando taxas muito acima dos rivais, de 140% do CDI em seus CDBs.
Contudo, o CEO do BRB, Paulo Henrique Costa, defende a transação e rechaça a ideia de um resgate em entrevista exclusiva ao Money Times.