Dólar sobe a R$ 5,47 com novas ameaças de tarifas de Trump – Money Times


O dólar ganhou força e subiu com fim das negociações tarifárias entre os Estados Unidos e os seus países parceiros comerciais (Imagem: iStock.com/Aslan Alphan)

O dólar iniciou a semana em alta e recuperando as perdas das semanas anteriores com a proximidade do fim da ‘trégua’ da política tarifária dos Estados Unidos e novas ameaças presidente norte-americano, Donald Trump, a países parceiros comerciais que não fizeram negociações com o país.

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Nesta segunda-feira (7), o dólar à vista (USDBRL) encerrou as negociações a R$ 5,4778, com alta de 0,98%.

O movimento acompanhou a tendência vista no exterior. Por volta de 17h (horário de Brasília), o DXY, indicador que compara o dólar a uma cesta de seis divisas globais, como euro e libra, subia 0,29% aos 97.469 pontos.

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O que mexeu com o dólar hoje?

As tarifas de importação impostas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concentraram as atenções dos investidores no Brasil e no exterior. O fim da ‘trégua’ da política tarifária e das negociações com países que são parceiros comerciais está prevista para a próxima quarta-feira (9).

Ontem (6), o presidente Donald Trump afirmou que o país está perto de perto de finalizar vários acordos comerciais e notificarão outros países sobre as tarifas mais altas até a quarta-feira (9).

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Já hoje (7), o secretário do Tesouro, Scott Bessent, disse que os Estados Unidos farão vários anúncios comerciais nas próximas 48 horas, em entrevista à CNBC.

Ainda nesta segunda-feira, a Casa Branca anunciou a taxação de 25% sobre os produtos japoneses e sul-coreanos. A tarifa deve entrar em vigor em 1º de agosto.

Washington também confirmou que outros 12 países receberão cartas sobre comércio que serão publicadas na plataforma Truth Social

Além disso, Trump ameaçou adicionar uma tarifa de 10% sobre os produtos dos países que se alinharem ao bloco econômico formando por BrasilRússiaÍndiaChina e África do SulEgitoEtiópiaIndonésiaIrã e Emirados Árabes Unidos fazem parte do bloco como membros desde o ano passado. A cúpula está reunida no Rio de Janeiro.

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Em resposta, o governo brasileiro afirmou que a ameaça de Trump confirma a importância do bloco e de sua defesa do multilateralismo e das regras internacionais de comércio, de acordo com fontes à Reuters.

Também segundo a Reuters, o governo Trump não pretende impor imediatamente uma nova tarifa de 10% contra os membros do BRICS, mas fará isso se os países individualmente adotarem as chamadas ações políticas “antiamericanas”.

Dólar sobe ante real

Em meio às incertezas sobre as tarifas de Trump e as ameaças ao BRICS, o real perdeu força ante o dólar mesmo com a forte valorização das commodities.

No cenário doméstico, os investidores também acompanharam as novas estimativas para a economia brasileira.

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Os economistas ouvidos pelo Banco Central mantiveram a projeção para a Selic em 15%, reduziram a previsão de inflação (IPCA) de 5,20% para 5,18% e aumentaram a expectativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2,23% para este ano, segundo o Boletim Focus divulgado hoje (7) pela manhã.

As discussões sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) continuaram no radar.

Na semana passada, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STFAlexandre de Moraes suspendeu os efeitos dos decretos presidenciais que elevaram as alíquotas do IOF bem como a decisão do Congresso Nacional na semana passada que sustou os efeitos da medida adotada pelo governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Em decisão liminar, Moraes convocou uma audiência de conciliação para o próximo dia 15 com representantes do governo, da Câmara, do Senado e da Procuradoria-Geral da República.

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*Com informações de Reuters

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Fonte: Money Times

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