da origem humilde até um faturamento de quase R$ 100 milhões





A trajetória da Biscoitê, rede de biscoitos presenteáveis, é marcada pela resiliência de seu fundador, que enfrentou uma infância difícil, em favela, estudando em escola pública, com quebras ao longo da carreira e o desafio de construir um modelo de negócio rentável em um segmento dominado por grandes indústrias. Ele foi entrevistado no Do Zero ao Topo, apresentado por Mariana Amaro, no episódio publicado na última sexta-feira (5).

Matos começou a trabalhar desde pequeno. Aos 13 anos, trabalhava em uma fábrica de buchas: “chegava em casa com a mão sangrando”, relembra. Mas o trabalho duro desde cedo o deu muita disciplina e “sempre tive muito suporte emocional dos meus pais”. Para Matos, o caminho do empreendedorismo não era apenas almejado — era necessário. Com o tempo, encontrou no mercado de biscoitos um caminho para unir propósito, diferenciação e rentabilidade.

Leia mais: GoodStorage: empresa que começou como guarda-móveis e vai faturar R$ 400 milhões

O conceito da Biscoitê nasceu da ideia de que biscoitos não seriam apenas alimentos, mas presentes capazes de transmitir afeto. “Não temos embalagens, temos presentes”, resumiu. E o negócio, ressalta, vai muito além do produto. O modelo encontrou espaço no consumidor em busca do chamado “novo luxo”: um consumo mais silencioso, voltado à experiência e ao pertencimento, e não apenas à ostentação. “O novo luxo é um luxo mais silencioso, é um luxo que você quer pertencer”, explicou o empresário.

A ideia da marca

Ele percebeu que o mercado do biscoito é muito versátil, podendo ser doce, salgado, saudável, entre outras coisas. E ainda existe uma vantagem de não ser tão sazonal, com possibilidade de penetração no dia a dia das pessoas em todos os dias e momentos da semana.

Leia também: Housi: a spin-off de uma construtora que vai faturar mais de R$ 600 milhões em 2025

Continua depois da publicidade

“A minha esposa e sócia sempre teve um toque muito especial para embalagens, para coisas pequenas que ela fazia e a gente sempre conversava sobre isso. Começamos a criar essa ideia e pensamos: ‘poxa, por que biscoito não pode ser presente?’”, contou.

E aí a jornada se iniciou. Em pesquisas, relembrou, viu que o biscoito em si já era utilizado como presentes em outras culturas mais antigas, como a egípcia. Neste contexto, enxergou a oportunidade do produto se tornar a fonte de uma “conexão emocional gigantesca.”

Fonte: Info Money

Compartilhe este artigo

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *