como filme ganhou R$ 7,5 milhões fora da Lei Rouanet

Filme brasileiro é uma coprodução com empresas de França, Alemanha e Holanda. Além de elevar o orçamento, a composição também serviria para facilitar a veiculação do “O Agente Secreto” em outros países.

R$ 7,5 milhões parece muito dinheiro. Mas, para o audiovisual, ter uma obra com coprodução internacional, com a distribuição que está tendo, comparado ao mundo, esse dinheiro não é nada. Para atingir esse nível de qualidade, é quase um milagre.
Cristiane Olivieri

A produção conseguiu apoio por meio de um edital em regime de concurso público. Chamado “Produção Cinema Vias Distribuidora 2023”, o edital foi lançado em abril de 2023, e a ata com as produções beneficiadas foi divulgada em dezembro do mesmo ano. O Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE), agente financeiro do FSA, viabilizou a realização do concurso em parceria com a Ancine.

No total, o edital distribuiu para cerca de R$ 99,9 milhões para 21 projetos, segundo os relatórios oficiais. Pela mesma via, foram beneficiados os filmes “A Sogra Perfeita 2” (R$ 5,5 milhões), “Escola Sem Muros” (R$ 7,5 milhões) e “Geni e o Zepelim” (R$ 7,5 milhões) — os dois últimos ainda não foram lançados.

O FSA também aprovou uma verba de R$ 750 mil para utilização na distribuição e comercialização de “O Agente Secreto”. Porém, produção optou por não utilizar o recurso até o momento.

Edital detalhou critérios utilizados. A concorrência foi aberta para qualquer obra cinematográfica brasileira de longa-metragem de ficção, documentário ou animação produzida para cinema. Produtoras formularam propostas apresentando experiências no setor audiovisual, diretores e profissionais envolvidos, contratos já assinados e planejamento de produção e distribuição.

Fonte: UOL

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