como este empreendedor se reergueu depois da pandemia





A Biscoitê foi lançada em 2012, com o conceito de transformar biscoitos em presentes. Seu processo de escalada começou com tropeços, de acordo com o executivo. Com apenas três unidades e o desejo de expandir, em 2019, a rede fez uma aposta alta e abriu 15 lojas em cinco meses, encerrando o ano com 18 unidades, quase todas próprias. Para a Páscoa de 2020, a aposta dobrou: as lojas estavam abastecidas desde 16 de março.

Dias depois, contudo, todas foram fechadas por conta da pandemia de COVID-19. “Eu não quebrei, eu capotei”, resumiu, ao relembrar o período em que ficou sem caixa, após investir tudo o que tinha – e o que não tinha – no negócio. A história foi contada em entrevista ao podcast Do Zero ao Topo.

A transparência com credores, no entanto, fez diferença. Shoppings, em vez de encerrar parcerias, ofereceram novos pontos, diante do alto índice de satisfação da marca.

Leia também: Biscoitê: da origem humilde até um faturamento de quase R$ 100 milhões

Assim, em plena pandemia, a Biscoitê voltou a crescer: terminou o ano com 20 unidades; depois, chegou a 50 e, hoje, já soma mais de oitenta. A meta é encerrar o ano próximo de 100 lojas, em um plano que já mira também a expansão internacional.

‘Crescimento’

A Biscoitê cresceu rapidamente, chegando a quase R$ 100 milhões de faturamento e se destacando como uma das empresas que mais avançam em seu segmento. Segundo o fundador, o lucro da rede chega a ser até três vezes maior do que a média das indústrias de biscoitos no Brasil. E, por trás dos números, está uma filosofia de gestão.

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O empreendedor defende que ganhar dinheiro deve ser consequência de um “negócio bacana, feito por pessoas felizes”. “Você pode ter um negócio com gestão compartilhada, em que tenha pessoas melhores do que você – literalmente – em diferentes áreas e que você dê autonomia para as pessoas crescerem”, afirmou.

O fundador reforça que não construiu a Biscoitê apenas para si ou para sua família, mas para o mundo. “Pode ser uma benção ou pode ser um fardo (caso deixe para os filhos). Quero que eles sigam o caminho deles (sem obrigatoriedade de assumir o negócio).”

Para saber mais detalhes da história da empresa e conhecer sua estratégia para o futuro, veja o episódio completo no Do Zero ao Topo. O programa está disponível em vídeo no YouTube e em sua versão de podcast nas principais plataformas de streaming como ApplePodcasts, Spotify, Deezer, Spreaker, Castbox e Amazon Music.

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Sobre o Do Zero ao Topo

O podcast Do Zero ao Topo é uma produção do InfoMoney e traz, a cada semana, a história de mulheres e homens de destaque no mercado brasileiro para contar a sua história, compartilhando os maiores desafios enfrentados ao longo do caminho e as principais estratégias usadas na construção do negócio.

O programa já recebeu nomes como José Roberto Nogueira, fundador da Brisanet; Fernando Simões, do Grupo Simpar;  Guilherme Benchimol, fundador da XP Investimentos; Rodrigo Galindo, chairman da Cogna; Mariane Morelli, cofundadora do Grupo Supley; Luiz Dumoncel, CEO e fundador da 3tentos; Antonio Carlos Nasraui, CEO do Rei do Mate; Stelleo Tolda, um dos fundadores do Mercado Livre; o empresário Abílio DinizPaulo Nassar, fundador e CEO da Cobasi;  José Galló, executivo responsável pela ascensão da Renner; e contou dezenas de histórias de sucesso. Confira a lista completa de episódios do podcast neste link.

Fonte: Info Money

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