DOdald Trump decidiu, na noite de 7 de junho, para implantar a Guarda Nacional, responsável por cenas altamente localizadas de violência urbana em duas cidades na área metropolitana de Los Angeles, em reação exagerada calculada e premeditada, legalmente questionável com consequências imprevisíveis. O movimento controverso permitiu ao presidente ignorar o governador democrata, Gavin Newsom, levando à implantação dos primeiros 300 soldados no domingo, 8 de junho, para proteger proativamente os edifícios federais.
No domingo, várias reuniões – inicialmente pacíficas, mais tarde marcadas por alguns confrontos – ocorreram na cidade e na estrada 101 em meio a tensões de altura. A narrativa procurada pela Casa Branca era clara: ordem federal versus caos, com a busca de migrantes indocumentados dificultados pelo que chamou de Democratas LAX e manifestantes extremistas. “Eles cuspiram, nós batemos”, Trump formou no domingo. A frase contundente pretendia transmitir resistência, mas também destacou como a ameaça real estava sendo exagerada na câmara de eco da mídia social, apesar das filmagens dramáticas de táxis sem motorista incendiados e cobertos por grafite.
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Fonte: Le Monde