Com Rodrigo Santoro, O Último Azul traz Brasil ficcional, mas real

O novo longa acompanha um piloto ficcional, Sonny Hayes, que na década de 1990 era o “mais promissor” da Fórmula 1 —até que um acidente na pista encerrou sua carreira. Trinta anos depois, ele é convencido a voltar a correr e se tornar o melhor a nível mundial.

Rodrigo França, especialista em Fórmula 1 e convidado no Plano Geral, diz que a ideia do filme foi unir dois públicos: quem ama corridas e é fã de Fórmula 1 e quem é iniciante no tema. “Esse é o grande mérito do filme”, diz.

[O filme] Ele dá um pequeno agrado aos grandes fãs, com aparição do Senna, o som do motor da época dos anos 1990, o lugar onde acontecem os acidentes, as dinâmicas de estratégia… tem algumas coisas ali incluídas para quem é realmente fã. Parece que ele dá um aperitivo, mas fala mesmo com o público que nunca viu corrida. Rodrigo França, especialista em Fórmula 1

Ainda assim, Rodrigo destaca que o filme tem inconsistências que podem não agradar aos mais experts no tema. “Não é um documentário, é um filme. Se você aceita isso, acha legal”, afirma. “O carro de corrida é mostrado aqui como o protagonista, e parece mesmo que você o está pilotando —de forma mais realista do que ver a própria Fórmula 1”.

Gravado ao longo de toda uma temporada do esporte, o filme tem cenas realizadas durante os finais de semana dos principais circuitos da modalidade, como Cidade do México, Silverstone, Monza, Las Vegas e Abu Dhabi. “Para quem gosta de corrida, isso vira um documento histórico”, pontua Rodrigo.

Flavia Guerra diz que o filme é “muito bem realizado” e “tem muito para ser o sucesso da temporada”. “É um roteiro bem escrito, que tem humor, romance —não precisava, mas tem—, e você acompanha muito o que é a Fórmula 1 de dentro do cockpit —a garagem, a engenharia toda e a tensão”, adianta.

Fonte: UOL

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