CEO da Chilli Beans se pronuncia após dizer que abandonou dólar em negócios com China

O fundador da Chilli Beans, Caito Maia, voltou a comentar a decisão da empresa de abandonar o dólar americano nas transações com fornecedores asiáticos. Após declarações polêmicas sobre o tema, o empresário se pronunciou nas redes sociais e reforçou que a medida tem caráter exclusivamente comercial, voltada à redução de custos operacionais.

“Não levem para o lado político. A decisão foi tomada para não repassar aumentos ao consumidor”, disse Maia. Segundo ele, usar o renminbi, moeda oficial da China, permite mais previsibilidade cambial e fortalece as relações comerciais diretas com fornecedores do país.

A mudança ocorre em meio à intensificação da guerra comercial entre China e Estados Unidos, que tem levado diversas empresas globais a buscar alternativas ao dólar em suas cadeias de fornecimento.

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Com mais de 25 anos de parceria com fornecedores chineses, a Chilli Beans agora busca realizar todas as transações com a China diretamente em renminbi, sem intermediação cambial.

“Queremos que o uso do dólar não volte nunca mais”, disse Maia em entrevista recente. “A ideia é que todas as transações com a China sejam diretas: moeda, compra e comércio.”

Para o empresário, a decisão também é uma forma de antecipar tendências. “Neste mundo maluco, a gente não sabe o que vai acontecer. Não vou perder oportunidade de mudar e seguir em frente.”

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Expansão internacional

Além da mudança monetária, a Chilli Beans acelera sua estratégia de expansão global, com foco na Ásia. A marca já opera dez pontos de venda na Indonésia e planeja entrar na China.

A meta é atingir 3.200 lojas nos próximos cinco anos, parte delas em contêineres sustentáveis instalados em cidades pequenas, com menos de 50 mil habitantes, por meio do projeto Eco Chilli.

Com um faturamento anual de R$ 1,4 bilhão, a Chilli Beans busca consolidar sua posição internacional com base em inovação, sustentabilidade e independência comercial.

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A relação duradoura com parceiros asiáticos é vista como um trunfo — agora reforçada pela adoção da moeda chinesa como padrão de operação.

Fonte: Info Money

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