O ex-presidente Jair Bolsonaro voltou a convocar apoiadores para o ato marcado para este domingo, 29, às 14h, na Avenida Paulista, em São Paulo. Em entrevista neste sábado, 28, ele prometeu fazer um pronunciamento “diferente do que as pessoas estão acostumadas a ouvir”.
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“Lutar por liberdade, por democracia, por justiça. Nunca esperava que esse dia fosse chegar. Infelizmente chegou”, afirmou à Rádio AuriVerde. O cenário atual é assim, pois “deixamos cadeiras vazias lá atrás, que foram ocupadas por pessoas que não eram de bem”, disse o ex-presidente, em referência à perda de espaço político para adversários.
– Voo: Brasília/DF ➡️ SP/SP.
– 28/Jun 09h20 Sábado.
– Amanhã, domingo, 14h.
– Paulista: Justiça e Liberdade.
– Compareça. Obrigado. pic.twitter.com/sCAvlThkz2— Jair M. Bolsonaro (@jairbolsonaro) June 28, 2025
Bolsonaro também se referiu à manifestação na Paulista como evidência de quebra de hegemonia política. “Esse espaço que a gente vem ocupando, há pouco tempo era privativo da esquerda.” Segundo o ex-presidente, seus opositores perderam espaço porque buscam o poder antes do povo. “Conosco é diferente.”
Impacto político depende da adesão popular, diz Bolsonaro
Apesar de não detalhar o teor do discurso que fará no ato, Bolsonaro adiantou que vai trazer uma proposta de reação política. “Será uma saída, um espaço para recuperarmos o que deixamos lá atrás.”

O ex-presidente ressaltou ainda acreditar na possibilidade de reverter o atual quadro político do Brasil. “Jamais estaria lutando por algo impossível.” Ele associou o tamanho da mobilização à capacidade de impacto. “Quanto mais gente, mais alcance e profundidade.”
Bolsonaro manteve um tom otimista durante a entrevista. “O que eu vejo nisso tudo? Tem jeito, tem saída”, afirmou em relação às garantias de liberdade individual. “Dias melhores virão.”
O ato deste domingo será o segundo convocado por Bolsonaro neste ano na Avenida Paulista. O primeiro, em fevereiro, também reuniu apoiadores e lideranças políticas associadas à direita, e teve a anistia para os presos do 8 de janeiro como foco principal.
Fonte: Revista Oeste