“Três Graças” narra a vida de três mulheres, Lígia (Dira Paes), Gerluce (Sophie Charlotte) e Joelly (Alana Cabral), respectivamente avó, mãe e filha de uma mesma família, cujas vidas são marcadas por gestações não planejadas durante a adolescência. Moradoras da fictícia comunidade do Chacrinha, elas vivem um drama quando Lígia passa a ter problemas sérios de saúde.
Gerluce descobre que o tratamento da mãe não surte efeito, porque os medicamentos que ela utiliza são falsificados pela fábrica de Ferretti (Murilo Benício), que é amante de Arminda (Grazi Massafera), que, por sua vez, é a patroa de Gerluce que faz de sua vida um inferno.
Embora a premissa da trama tenha uma forte carga dramática, Luiz Henrique Rios, diretor artístico de “Três Graças”, garante que o folhetim é leve. “A novela é sobre um dilema ético: quanto vale a vida de uma pessoa? Apesar disso, ela foi pensada para as pessoas se divertirem e fala sobre esperança e busca de realização”, explica.
Aguinaldo complementa a explicação do diretor. “À maneira delas, Lígia, Gerluce e Joelly são pessoas felizes, para cima, se recusam a renunciar ao direito à vida”, define. “Elas são personagens solares. Não há lugar para tristeza em suas vidas, mas claro que há espaço para a preocupação.”
O autor conta o que o motivou a criar “Três Graças” em parceria com Virgílio Silva e Zé Dassilva. “Busco homenagear mulheres anônimas, que saem muito cedo para trabalhar, que tem uma vida pessoal que conhecemos poucos, mas que são criaturas humanas e batalhadoras. Queria fazer um retrato dessas mulheres urbanas”, afirma. “Minhas novelas são sempre sobre mulheres. Sempre tive protagonistas mulheres e vilãs mulheres. É um universo em que transito bem.”
Fonte: UOL