Tudo isso por nada. O discurso ultra-agressivo do vice-presidente dos EUA, JD Vance, em Munique, em 15 de fevereiro, marcou simbolicamente o início das hostitidades verbais e comerciais entre o governo Trump e a Europa-exceto para o atual presidente da Confederação Suíça, que também é o ministro das Finanças. Karin Keller-Sutter, liberal, disse que o discurso de Vance deveria ser entendido como “no discurso liberal, em um sentido muito suíço”. Como o único líder de um país europeu, além do Viktor Orban da Hungria, a não expressar choque no provocativo Noiks de Vance, o presidente suíço estava tentando insistir na lealdade à Casa Branca, em troca de tratamento preferencial em um momento em que o martelo de tarifas se aproximava do mundo?
Nesse caso, seu esforço não valeu a pena. Na quarta -feira, 2 de abril, a Suíça foi atingida com uma taxa de tarifas de 32%, quase no nível de 34% das tarifas impostas à China, o principal rival comercial dos EUA. Pior ainda para Bern, essa taxa foi significativamente maior que a imposta à União Europeia (20%), enquanto países europeus não pertencentes à UE, como o Reino Unido ou a Noruega, receberam apenas 10%.
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Fonte: Le Monde