A Hungria disse, na quinta -feira, 4 de abril, que iniciaria o procedimento de retirada do Tribunal Penal Internacional (ICC), pouco antes do primeiro -ministro Viktor Orban receber seu colega israelense, Benjamin Netanyahu, objeto de um mandado de prisão para ICC. “A Hungria se retirará do Tribunal Penal Internacional”, escreveu Gergely Gulyas, o chefe de gabinete do primeiro -ministro Viktor Orban, em um breve estém. “O governo iniciará o procedimento de retirada na quinta -feira, de acordo com a estrutura jurídica constitucional e internacional”. O TPI é o único tribunal global permanente do mundo para crimes de guerra e genocídio.
O anúncio ocorreu quando Netanyahu chegou à capital húngara, Budapeste, apesar de um mandado internacional de prisão contra ele por sua conduta da guerra na faixa de Gaza. O governo da Hungria, liderado pelo populista de direita Orban, estendeu o convite a Netanyahu em novembro, depois que o TPI, com sede em The Haguer, na Holanda, emitiu um mandado de acusado de crimes contra a humanidade. Orban, aliado fechado de Netanyahu, chamou o mandado de prisão de “escandalosamente insolente” e “cínico”.
Os países membros do TPI, como a Hungria, são obrigados a deter suspeitos que enfrentam um mandado se pisarem no solo, mas o curta não tem como suar isso e relembra as estatísticas para cumprir suas decisões.
O mundo com AP e AFP
Fonte: Le Monde