3 estratégias para você driblar suas emoções na hora de reduzir os gastos

Quanto tempo suas reservas durariam se você perdesse o emprego? Pois existem maneiras de você reduzir seus gastos, sem que se transforme em mais um problema neste momento.

Para muitos americanos sem fundos de emergência, ter uma estratégia de corte de gastos é essencial. Isso porque pouco menos de dois terços dos adultos dos EUA têm dinheiro suficiente para cobrir uma despesa surpresa de US$ 400, de acordo com uma pesquisa do Federal Reserve de 2024.

Enquanto isso, a Casa Branca afirmou que funcionários federais em licença remunerada podem não ter garantia de salários retroativos após o fim da paralisação, embora líderes republicanos do Congresso e orientações de algumas agências governamentais tenham afirmado que os salários retroativos seriam devidos a esses trabalhadores.

Veja abaixo três estratégias para você reduzir seus gastos:

1. Coloque prazos

Por um lado, a tarefa é fácil: simplesmente gaste menos. Mas os planejadores financeiros têm conselhos para evitar problemas psicológicos comuns.

Joe Young, da Mercer Advisors, está pedindo a seus clientes que pensem em controlar os gastos ao longo de um período de três meses. Esse período faz com que os cortes pareçam factíveis.

“Se dissermos que é para sempre fica muito mais difícil”, disse ele. “Três meses também são tempo suficiente para propor mudanças mais drásticas.”

Mas, calma. “Suas medidas de austeridade não precisam ser tão duras”, disse o planejador financeiroKevin Mahoney.

Se a sua situação permitir, escolha duas ou três despesas sobre as quais você pense: ‘Eu não gostaria de abrir mão delas agora’.

Mahoney disse que alguns clientes se sentem angustiados por interromper objetivos financeiros pelos quais trabalham há anos, como contribuir mensalmente para um fundo para a entrada de uma casa.
“Se eu interromper os investimentos na minha aposentadoria por dois meses, não é o fim do mundo”, disse ele.

Ilustração: João Brito

2. Desligue o piloto automático dos gastos

Procure gastos “escondidos”, como assinaturas mensais e pagamentos que estão no débito automático.

“Temos visto essa proliferação de despesas acontecendo em segundo plano”, disse Wendy De La Rosa, professora de marketing da Escola de Negócios Wharton da Universidade da Pensilvânia.

Diversas ferramentas ajudam as pessoas a analisar suas contas recorrentes. O Rocket Money, um desses aplicativos, mostra que os usuários que cancelaram assinaturas economizaram em média US$ 378 no período de 12 meses encerrado em março de 2024.

“Desconectar o débito automático também pode torná-lo mais consciente sobre para onde seu dinheiro está indo”, disse De La Rosa.

Famílias com débito automático configurado para suas contas de luz, por exemplo, consumiram 4% a mais de eletricidade, de acordo com um estudo publicado na Review of Economics and Statistics.

Embora moradia e transporte representem metade dos gastos das famílias americanas, de acordo com dados do Departamento do Trabalho, os itens discricionários se somam.

Entretenimento, vestuário, cuidados pessoais e alimentação fora de casa representam quase 14% dos gastos das famílias.

3. Negocie com seus credores

Se você prevê ter problemas para pagar sua moradia, carro, cartão de crédito, empréstimos estudantis ou serviços públicos, pode tentar negociar alguma flexibilidade.

Um credor, por exemplo, pode permitir que você pause brevemente seus pagamentos sem prejudicar sua pontuação de crédito.

“Os credores também podem ser mais flexíveis se você estiver em licença remunerada, em vez de demitido”, disse Bruce McClary, porta-voz da National Foundation for Credit Counseling, que representa agências de aconselhamento de crédito sem fins lucrativos.

Cerca de 83% dos consumidores que solicitaram uma taxa de juros mais baixa em um cartão de crédito obtiveram um reajuste médio de 6,7 pontos percentuais, de acordo com uma pesquisa de maio da LendingTree.

Um conselheiro de crédito sem fins lucrativos pode ajudá-lo a navegar pela variedade de opções que diferentes credores podem oferecer para diferentes tipos de dívida.

Especialistas aconselham entrar em contato com os credores o quanto antes, pois você pode não ter direito a certas acomodações quando seu pagamento estiver vencido.

Steven Dahlgren, especialista em contratos do Serviço Florestal dos EUA, trabalhou com a agência durante a paralisação de 35 dias em 2018-19. Durante esse período, ele ligou para a instituição financeira responsável pela sua hipoteca e disse que estava em licença remunerada — e ainda tinha um emprego —, mas que não receberia salário em um futuro próximo. Ele se comprometeu a fazer os pagamentos atrasados ​​assim que seus cheques fossem retomados, o que, segundo ele, a empresa concordou, permitindo que ele adiasse os pagamentos.

Dahlgren tem mais economias agora do que durante a paralisação anterior. Mesmo assim, ele reduziu as refeições fora de casa e a compra de roupas novas, mantendo os gastos ao mínimo.

Se a situação persistir por mais de 30 dias, “é aí que a pressão vai realmente começar a apertar”, disse ele.

Traduzido do inglês por InvestNews

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Fonte: Invest News

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